RÚSSIA EM PÂNICO
Ataques de mulheres bombas deixam um saldo de 53 pessoas mortas e mais de cem feridas essa semana em Moscou, capital da Rússia. Os primeiros ataques aconteceram na segunda-feira (29), quando duas mulheres com bombas presas ao corpo causaram explosões em duas estações de metro da capital Russa, Lubyanca e Park Kutury. Na quarta-feira (31) outro atentado na República de Daguestão matou 12 pessoas e, na quinta-feira (1) duas pessoas foram mortas, esses seriam terroristas e estavam transportando explosivos. Os corpos foram enterrados na sexta-feira (2). Para o primeiro ministro russo Vladimir Putin, os três atentados têm ligação. Durante a semana, a polícia russa divulgou a foto de uma das suspeita da explosão numa das estações de metro na segunda, Dzhennet Adura Khimanava tinha 17 anos e era viúva de Umalat Magomedov, um rebelde de 30 anos que foi morto pela força russa em dezembro de 2009. O atentado seria uma vingança.
Na foto, a suspeita aparece com o marido rebelde, morto pela força russa LIVRES PARA A BRIGA
A última quarta-feira (31) foi de despedida no governo de São Paulo e em Brasília. A ex-ministra da casa civil Dilma Roussef e o ex-governador de São Paulo José Serra, entregaram seus cargos para poder se dedicar, exclusivamente, a campanha para as eleições de outubro. Em Brasília, Lula participou da cerimônia, que aconteceu no palácio do Itamaraty. A pré candidata chegou a chorar e disse que sua saída não é um adeus e sim um “até breve”, além de Dilma, outros oito ministros deixaram os cargos para concorrer a eleições para governador, senador e deputado pelos estados que representam. Dilma ficou a frente da casa civil por 7 anos e 3 meses e quem assume agora é a secretária executiva Erenice Guerra. Já em São Paulo, a despedida de José Serra do governo, depois de 3 anos, teve tom de crítica com relação a gestão atual. Durante a cerimônia, o tucano disse que o governo Lula incentivou o silêncio e conviveu com o mal feito. “Este governo não cedeu à demagogia” completou. Deixar os cargos que ocupam é uma exigência da Justiça Eleitoral para os pré candidatos, seja qual for o cargo eletivo que disputem. No governo federal, as saídas causam uma verdadeira dança das cadeiras, e os substitutos já estão com as mãos na massa para concluir o governo de Lula. São eles:
Desenvolvimento Social – Sai Patrus Ananias, assume Marcio Lopes
Comunicação – Sai Helio Costa, assume José Artur
Transportes – Sai Alfredo Nascimento, assume Paulo Passos
Integração Nacional – Sai Geddel Vieira Lima, entra João Santana
Minas e Energia – Sai Edison Lobão, assume Marcio Zimmermann
Previdência – Sai José Pimentel, entra Carlos Gabas
Meio Ambiente – Sai Carlos Minc, entra Izabella Teixeira
Políticas e Promoções de Igualdade Racial – Sai Edson Santos, assume Elói Ferreira
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