

Nascido no Pará, em 19 de fevereiro de 1954, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira começou a carreira no Botafogo, de São Paulo, no início da década de 70. No ano de 1978, chegou ao time que o consagrou de vez no cenário esportivo: O Corinthians. Participou de duas copas do mundo, a primeira, em 1982, e a segunda, 1986, integrando uma das mais brilhantes escalações de todos os tempos, junto com Zico e Falcão. Curiosamente, não faturou nenhum mundial. Ainda passou pelo Flamengo, onde foi campeão estadual, no ano de 1986.

Quando encerrou a carreira, o atleta se dedicou ao curso de medicina, na USP de Ribeirão Preto, inclusive, chegou a montar um consultório, dedicado a medicina esportiva. Também foi treinador, passou pelo Botafogo, de São Paulo (time em que estreou como jogador), pela LDU e pelo Cabofriense. Ainda nos tempos de jogador, o vício em fumo e bebida começou a aparecer. Se inseriu nas questões políticas, participando entre outros atos, do movimento “Diretas Já”, em 1984.

Em 2011, os problemas de saúde levaram Sócrates pro hospital por três vezes. A primeira e a segunda internação aconteceram com um intervalo pequeno de tempo, no mês de agosto. Uma cirrose causou a hemorragia interna que só foi controlada com o implante de cateter. O corpo foi enterrado às 17hs deste domingo (4), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, no Cemitério Bom Pastor, junto à sepultura do pai. Vários ex-companheiros de equipes estiveram presentes, além de familiares, como o também ex-jogador Raí, ídolo do São Paulo na década de 90.

Velório e enterro aconteceu em Ribeirão Preto
CONTRASTES NO CORINTHIANS: Tristeza e Alegria
A nação corintiana chorou e sorriu neste domingo (4). A tristeza veio com a notícia da morte do ex-ídolo Sócrates. Os mais velhos sentiram ao saber da morte do craque que inventou o toque de calcanhar, enquanto os novos celebraram o pentacampeonato brasileiro, no fim da tarde desse mesmo domingo.

A equipe entrou em campo às 17hs. Como não poderia deixar de ser, foi instituído um minuto de silêncio, em memória do “doutor”, e a última batalha começou. Com um Palmeiras jogando mais, o torcedor ficou apreensivo, apesar de ser pouco provável a perca do título. Enquanto isso, o Vasco enfrentava o Flamengo, no Rio de Janeiro.

Dependendo apenas do empate para garantir o título, o timão fechou a defesa e impediu que o Palmeiras marcasse. No segundo tempo, uma pancada em cima de Jorge Henrique deu início a uma pancadaria em campo. Lá no Rio, Vasco saiu na frente, depois, viu o Flamengo igualar. O empate dos quatro times deu o campeonato para a equipe paulista, que fechou o Brasileirão com 71 pontos, contra os 69 do Vasco da Gama,segundo colocado.
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