
A menina Lavínia Azeredo de Oliveira (Foto), de seis anos, foi enterrada na manhã desta quinta-feira (03) no cemitério Corte 8, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O sepultamento reuniu mais de 400 pessoas, entre familiares e curiosos que a homenagearam com músicas religiosas e aplausos. O pai de Lavínia, Rony dos Santos Oliveira, se emocionou bastante e teve de ser amparado. Além disso, o enterro teve a presença de 20 agentes da polícia, para evitar tumulto.
A principal suspeita, Luciene Reis Santana, de 24 anos e suposta amante do pai de Lavínia, foi presa e, segundo o delegado que investiga o caso, Luciano Zahar, apresenta um comportamento frio e dissimulado. Durante as quatro horas de depoimento, Luciene caiu em contradição o tempo inteiro. Ao fim, terminou confirmando o assassinato da menina, que faria sete anos no dia 13 e estava desaparecida desde segunda-feira (28). Ela entrou na casa de Rony e teria sido reconhecida por Lavínia, em seguida a levou para um hotel, também em Duque de Caxias, o mesmo em que a amante freqüentava com Rony, onde teria passado apenas três horas viva. Luciene a asfixiou com um travesseiro e depois, ainda vendo sinais de vida, enforcou com um cadarço. Antes do hotel, porém, ela teria levado a menina para sua casa, onde a vestiu com roupas de uma das suas três filhas. A mãe de Lavínia disse que só percebeu que a menina não estava no quarto quando foi chamá-la para ir à escola.
No final da noite de ontem, Luciene foi transferida para a carceragem da Polinter, que fica em Magé, na baixada fluminense e responderá por homicídio triplamente qualificado. Pelo crime, pode pegar até 30 anos de prisão, o máximo pela lei brasileira. No mesmo depoimento, Luciene disse que uma pessoa a ajudou a entrar na casa de Rony, às 5hs da manhã da segunda-feira (28). A polícia já teria o nome do suspeito, mas será mantido em sigilo. O cúmplice pode esclarecer alguns pontos obscuros, como a menina teria sido levada de casa sem que ninguém notasse. Uma acareação entre o pai e a amante poderá ser feita, para chegar à motivação do crime. Hoje, Luciene foi transferida para a cadeia de Bangu por causa de ameaças das presas.
Comentários
Postar um comentário