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POLÍCIA INTERDITA BAR QUE VENDEU BEBIDA ADULTERADA EM SP
A primeira interdição oriunda das investigações de venda de bebidas adulteradas com metanol foi realizada, na terça-feira (30), na capital paulista. O bar que fica na Alameda Lorena, no bairro dos Jardins, foi onde a designer de interiores Radharani Domingos, de 43 anos, consumiu vodca falsificada e acabou perdendo a visão. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o estabelecimento foi fechado por apresentar "risco iminente à saúde pública". O fechamento ocorreu um dia após uma força-tarefa que circulou por bares da Grande São Paulo em busca dos produtos irregulares. As diligências apreenderam 112 garrafas de vodca em diferentes localidades da Cidade de São Paulo. Em seu primeiro pronunciamento sobre o assunto, o governador Tarcísio de Freitas anunciou a criação de um gabinete de crise para investigar os casos suspeitos de intoxicação por metanol. Ainda na terça-feira, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou que a Polícia Federal também abriu investigação para apurar o caso. De acordo com boletim divulgado no sábado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 14 casos confirmados e 181 suspeitos distribuídos por 56 cidades de 15 estados. Uma morte foi confirmada e outras 12 estão em investigação.
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ITAMARATY CONDENA DETENÇÃO DE ATIVISTAS BRASILEIROS
O governo do Brasil, através do Itamaraty, divulgou nota, na quinta-feira (2), para condenar a detenção de ativistas pelo Exército de Israel, ocorrido no dia anterior quando um grupo de ajuda humanitária se aproximava da Faixa de Gaza. De acordo com a autoridade brasileira, a operação feriu o Direito do Mar, que garante liberdade de navegação, e a classificou como uma "grave violação" do direito internacional humanitário. No mesmo documento, o governo brasileiro solicitou que Israel permita visitas consulares aos integrantes da flotilha detidos. Entre os treze brasileiros apreendidos, está a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE). Ela participava da missão como observadora internacional e ficou incomunicável depois da abordagem dos militares israelenses. Na sexta-feira, a Embaixada do Brasil em Israel visitou os ativistas, atestou que todos estavam boas condições e deu início aos trâmites de deportação.
HAMAS ACEITA PROPOSTA PARA LIBERTAR REFÉNS ISRAELENSES
O grupo extremista divulgou na sexta-feira (3) um comunicado em que disse aceitar o acordo proposto pelos Estados Unidos para libertar os reféns israelenses ainda seu poder. Na carta, o Hamas afirmou que aprecia os esforços das lideranças internacionais e que entregará os reféns vivos e mortos mediante algumas condições. A principal é que a Faixa de Gaza seja administrada por um corpo de palestinos independentes, com base no consenso nacional palestino e no apoio árabe e islâmico. O Hamas também exigiu participação nas discussões sobre o futuro do território. O plano de 20 tópicos de Donald Trump foi apresentado no início da semana junto com o primeiro-ministro de Israel. Na ocasião, o presidente norte-americano deu prazo de até três dias para os extremistas se pronunciarem. Na proposta de Trump, o Hamas é excluído de uma futura presença no governo palestino.
PRIMEIRA TURMA DO STF MANTÉM MORO RÉU
O voto do ministro Flávio Dino formou maioria para manter Sérgio Moro réu no processo que apura suas afirmações de que o ministro Gilmar Mendes vendia decisões judiciais. Ele seguiu os votos dos ministros Cármen Lúcia, a relatora do processo, e Alexandre de Moraes. A maioria foi formada no sábado (4), quando o voto de Dino foi publicado no plenário virtual do STF. A Suprema Corte havia aceitado a denúncia da Procuradoria-Geral da República em junho de 2024. Entre as recomendações, a PGR pediu a condenação do senador por difamação. A defesa de Moro entrou com os "embargos de declaração", que visa esclarecer ou questionar a decisão da Primeira Turma. Os ministros rejeitaram o recurso com base em argumentos processuais. Ainda restam os votos dos ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin. O vídeo em que Moro fez a afirmação repercutiu nas redes sociais em 2023. Na ocasião, ele pediu desculpas e sua defesa classificou a fala como uma "brincadeira infeliz".
Fontes: Uol, G1, Terra, CNN Brasil e Ig.
Fotos: Popó e Wanderlei Silva (Leandro Bernardes / IMAGO); Edson Fachin (Rosinei Coutinho / STF); Câmara dos Deputados (Brenno Carvalho / O Globo).
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