FRANZ BECKENBAUER MORRE AOS 78 ANOS NA ALEMANHA
O maior nome do futebol alemão morreu, no domingo (7), aos 78 anos. De acordo com o comunicado emitido pela família de Franz Beckenbauer (Foto), o ídolo faleceu "pacificamente" enquanto dormia e "cercado pela família". Segundo a imprensa alemã, o ex-jogador e treinador enfrentou muitos problemas de saúde nos últimos anos, além da demência, que era associada à doença de Parkinson. Beckenbauer nasceu em 11 de setembro de 1945, em Munique, e logo cedo se interessou pelo esporte. Ele iniciou a trajetória jogando na base do SC Munique. Logo em seguida, se transferiu para o clube em que se tornaria ídolo: Bayern de Munique. Na equipe, disputou 584 jogos, marcou 76 gols e conquistou muitos títulos. A sua história na seleção alemã começou em 1965 e foi selada com o título mundial de 1974. Como treinador da Alemanha, Beckenbauer também levantou a taça da Copa do Mundo de 1990. Em 2006, o ídolo foi um dos acusados de ter comprado votos para ser a sede do mundial da Fifa. O processo prescreveu sem uma decisão.
"DEMOCRACIA INABALADA" LEMBRA O "8 DE JANEIRO"
A cerimônia que lembrou o primeiro ano dos atos antidemocráticos que terminaram em vandalismo na Praça dos Três Poderes foi realizada no Salão Negro do Congresso Nacional, na tarde da segunda-feira (8), em Brasília. O evento denominado "Democracia Inabalada" contou com a presença dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso (Foto). Ministros de Estado e alguns governadores também participaram da solenidade. O encontro foi iniciado com a execução do Hino Nacional e a exibição de um vídeo com imagens do dia 8 de janeiro de 2023. Para a cerimônia, a Praça dos Três Poderes recebeu um reforço na segurança, que contou com agentes da Polícia Militar e da Força Nacional. Dentre os discursos, destacaram-se o de Lula e o do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ambos exaltaram o Estado Democrático de Direito e defenderam punição aos manifestantes.
ACIDENTE ENTRE ÔNIBUS E CAMINHÃO MATA 25 NA BA
As 25 vítimas fatais da colisão entre um caminhão e um ônibus na BR-324, na cidade de São José do Jacuípe, a 290 km de Salvador, foram enterradas na terça-feira (8). Os enterros aconteceram depois de um velório coletivo promovido pela prefeitura de Jacobina no Ginásio Municipal da cidade. Na madrugada do dia anterior, o coletivo voltava para Jacobina após uma excursão a praia de Guarajuba, distrito de Camaçari, quando se chocou com o veículo que transportava mangas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 24 pessoas morreram no local e uma não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois. Das vítimas fatais, 22 estavam no ônibus e três viajavam no caminhão, sendo sete homens e 18 mulheres (Incluindo uma gestante). A Brigada "Anjos Jacuipenses", formado por bombeiros voluntários, fez o primeiro atendimento aos oito feridos, que foram encaminhados para hospitais da região (Alguns foram transferidos para Salvador na sequência). A investigação do acidente ficará a cargo da Polícia Civil da Bahia.
PRESIDENTE ANUNCIA MEDIDAS EM MEIO AO CAOS NO EQUADOR
Em primeiro pronunciamento após ataques de criminosos no Equador, o presidente Daniel Noboa confirmou, na quarta-feira (10), que o país está em "estado de guerra" contra grupos terroristas. No mesmo dia, as maiores cidades do Equador tiveram atividades de saúde e educação paralisadas e as ruas ficaram desertas. Durante uma entrevista a uma rádio, Noboa anunciou que o país vai deportar a população estrangeira presa no sistema carcerário equatoriano, sendo 90% dela formada por colombianos, peruanos e venezuelanos. O caos na segurança do país teve início com motins em pelo menos cinco presídios. De um deles, o chefe da facção criminosa mais perigosa do país, a "Los Choneros", conseguiu fugir. Após a fuga de José Adolfo Macías, o Fito, Noboa decretou estado de exceção no Equador e a violência se instalou no país. Escolas e estabelecimentos públicos foram invadidos e atacados e as Forças Armadas foram para às ruas dar apoio aos policiais. Aproximadamente 13 pessoas morreram e mais de 130 funcionários penitenciários foram feitos reféns.
LULA ANUNCIA LEWANDOWSKI NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA
HELICÓPTERO DESAPARECIDO É ENCONTRADO EM SP
O helicóptero que estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro foi encontrado, na manhã da sexta-feira (12), na região de mata de Paraibuna. Os destroços foram identificados pela aeronave Águia 24 da Polícia Militar, em uma área de mata fechada. A descoberta do equipamento ocorreu após onze dias de buscas. A operação conjunta foi realizada por aeronaves da Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, além de militares do Exército. O helicóptero saiu da capital paulista com destino à Ilha Bela, no litoral norte do estado, com quatro pessoas a bordo: O piloto Cassiano Tete Teodoro, Luciana Marley Rodzewics, de 46 anos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics, de 20, e o empresário Raphael Torres, de 41. Com dificuldades causadas pelo mau tempo, o piloto decidiu voltar para a cidade de São Paulo, mas perdeu o contato durante o trajeto. Equipes de resgate encontraram os quatro tripulantes estavam mortos. Os corpos foram retirados do local no dia seguinte.
ESTADOS UNIDOS VOLTAM A ATACAR "HOUTHIS" NO IÊMEN
Os rebeldes do "Houthis" voltaram a ser alvos de ataques dos Estados Unidos, no sábado (13), no Iêmen. Pelo menos 30 locais ligados ao grupo foram bombardeados na segunda ofensiva dos norte-americanos. Entre as localidades atingidas pelos artefatos estão a capital do país, Sanaa, que atualmente é controlada pelos rebeldes apoiados pelo Irã. A primeira ofensiva havia acontecido no dia anterior por uma coalizão formada por Estados Unidos e Reino Unido. Os primeiros bombardeios foram uma retaliação pelos constantes ataques do grupo a navios no Mar Vermelho, uma das rotas comerciais mais importantes do mundo. Pelo menos 27 ações contra embarcações na região foram registradas desde meados de novembro de 2023, desafiando os alertas de Washington. Após a primeira ofensiva norte-americana, o Houthis prometeu novos ataques na costa do Iêmen. O grupo foi formado na década de 1990, é composto por muçulmanos xiitas e recebe apoio de outros grupos radicais, como Hezbollah e Hamas.
Fontes: Uol, Terra, G1, Ig e Folha de São Paulo.
Fotos: Franz Beckenbauer (Reprodução); Evento "Democracia Inabalada" (Adriano Machado); Ricardo Lewandowski e Lula (Ricardo Stuckert / PR); Helicóptero Desaparecido (Polícia Militar de São Paulo).
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