ANVISA INTERROMPE CLÁSSICO "BRASIL E ARGENTINA" EM SP
Passavam dos cinco minutos de jogo, na tarde do domingo (5), quando servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária invadiram o campo da Arena Neo Química e interromperam a partida, válida pela sexta rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2022. De acordo com os funcionários da Anvisa, houve descumprimento de regras sanitárias por parte de quatro jogadores da seleção argentina. Os boleiros, que haviam chegado do Reino Unido, não fizeram a quarentena obrigatória de 14 dias em função da pandemia. Na tentativa de evitar a presença de Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero no estádio, houve confusão e toda equipe da Argentina saiu de campo. O jogo foi suspenso e a Conmebol deixou para a Fifa a decisão de remarcar a partida. O ocorrido foi criticado pela imprensa esportiva mundial.
PF PRENDE SUSPEITOS DE FINANCIAR ATO ANTIDEMORÁTICO
A Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão e sete de busca e apreensão, na segunda-feira (6). As diligências foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Entre as prisões, está a de Cassio Rodrigues de Souza, um policial militar que ameaçou o magistrado do STF e sua família de morte. Já entre os mandados de busca e apreensão, os alvos foram o prefeito de Cerro Grande do Sul, Gilmar Alba (PSL) e a Associação dos Produtores de Soja do Estado do Mato Grosso. Suspeitas de que a Aprosoja-MT estaria financiando atos violentos para o dia 7 de setembro estão sendo investigadas pela PGR. Contas de parte dos envolvidos foram bloqueadas e saques estão sendo monitorados.
7 DE SETEMBRO É MARCADO POR PROTESTOS NO BRASIL
Manifestações pró-governo foram registrados na terça-feira (7), em várias cidades do Brasil. A movimentação começou em Brasília ainda durante a madrugada. Pela manhã, uma multidão lotou a Esplanada dos Ministérios e acompanhou o discurso ameaçador do presidente Jair Bolsonaro (Foto). Durante a tarde, ele participou do maior ato registrado no país, na Avenida Paulista, em São Paulo. Para um público de 125 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, ele atacou o Supremo Tribunal Federal e voltou a defender o voto impresso. Após o ato, Bolsonaro retornou à Brasília. No Recife, a manifestação começou com uma carreata e foi concluída na Avenida Boa Viagem, na zona sul do Recife. Não houve registro de intercorrências policiais. Paralelamente, grupos opositores ao governo realizaram o tradicional "Grito dos Excluídos".
DUDU BRAGA MORRE AOS 52 ANOS EM SP
O produtor musical, filho do cantor Roberto Carlos, morreu na quarta-feira (8), vítima de complicações causadas por um câncer no peritônio (Membrana que reveste o aparelho digestivo). Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e o quadro de saúde já era considerado irreversível. Após vencer um câncer de pâncreas por duas vezes, Dudu Braga (Foto) foi diagnosticado novamente com a doença em setembro de 2020. Roberto Carlos Braga Segundo nasceu em 1969 e era filho do cantor com Nice Rossi. Acometido por um glaucoma congênito nos primeiros anos de vida, Dudu passou por cirurgias fora do país e conseguiu enxergar até os 23 anos. Dudu também era locutor de rádio e músico. Ele deixa a mulher Valeska e a filha Laura, de 5 anos. O velório e sepultamento aconteceram na quinta-feira e foram restritos aos famíliares.
CAMINHONEIROS PROTESTAM EM 15 ESTADOS
Rodovias de 15 estados foram bloqueadas, na manhã da quinta-feira (9), por caminhoneiros. Em muitos deles, a população correu para postos de combustíveis por receio de desabastecimento. Em São Paulo, o governo estadual determinou que a Polícia Militar Rodoviária desfizesse qualquer ponto de paralisação. Em Santa Catarina, o bloqueio nas rodovias comprometeu todas as regiões do estado. Os protestos dos profissionais tiveram início após as manifestações do dia 7 de setembro. Apesar de não ter o respaldo de entidades ligadas a categoria, houve registro de bloqueios promovidos por pessoas alinhadas ao governo de Jair Bolsonaro. Entre as reivindicações dos caminhoneiros, estão a redução no valor dos combustíveis. Ao longo do dia, as mobilizações foram sendo desfeitas.
STF MANDA GEDDEL VIEIRA PARA O SEMIABERTO
O ex-deputado federal foi autorizado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a progredir para o regime semiaberto e continuar cumprindo a condenação no processo dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento de Salvador, em 2017. Geddel Vieira Lima (Foto) foi sentenciado à 13 anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Desde 2020, ele estava em prisão domiciliar. Segundo a decisão proferida na sexta-feira (10), Geddel, que foi secretario do governo Michel Temer, preencheu os requisitos subjetivo e objetivo e comprovou o recolhimento do valor definido a título de multa penal. O pedido de progressão havia sido feito pela defesa do ex-parlamentar.
CERIMÔNIA HOMENAGEIA VÍTIMAS DO 11 DE SETEMBRO
O tradicional encontro de familiares das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 aconteceu na manhã do sábado (11), no local onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. No ano em que os ataques completaram duas décadas, a cerimônia contou com as presenças do ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama e do atual líder do país, Joe Biden (Foto). A data começou a ser lembrada com um minuto de silêncio às 8h46, mesmo horário em que o primeiro dos dois aviões atingiu os prédios. Na sequência, parentes falaram em voz alta os nomes das 2.977 pessoas mortas na queda dos edifícios. Em seguida, Biden seguiu para o Pentágono, outro local atingido pelos terroristas. Lá, foram 184 vítimas fatais. Ao fim do dia, dois feixes de luz apontados para o céu representaram as torres. Na Pensilvânia, o presidente na época, George W. Bush, discursou em Shanksville, onde outro avião caiu, matando 40 pessoas.
Fonte: O Globo, Uol, Terra, NE10 e Folha de São Paulo..
Fotos: Jair Bolsonaro (Reprodução / Twitter); Dudu Braga (Reprodução / Redes Sociais); Geddel Vieira Lima (Marcelo Camargo / Agência Brasil); Cerimônia 11 de Setembro (Divulgação).
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