PROTESTOS TOMAM AS RUAS DO LÍBANO
Inflamados pela explosão ocorrida em Beirute, milhares de manifestantes foram às ruas, no domingo (9), protestar contra o governo do Líbano. Cerca de 10 mil pessoas se reuniram na praça Martyrs e alguns tentaram invadir uma rua que leva ao parlamento do país. A polícia interviu e houve confrontos. Segundo a Cruz Vermelha, 117 pessoas ficaram feridas, 55 foram socorridas e um policial morreu. Em uma manifestação no dia anterior, pessoas invadiram ministérios do governo e escritórios da Associação de Bancos Libaneses. Na equipe do presidente Michel Aoun, os ministros da Informação e do Meio Ambiente pediram demissão. O acidente no porto de Beirute matou 178 pessoas e feriu outras 6 mil. Na segunda-feira, foi a vez do primeiro-ministro do país, Hassan Diab, entregar o cargo.
TIRO INTERROMPE ENTREVISTA DE TRUMP NOS EUA
Uma entrevista coletiva do presidente Donald Trump, sobre a situação da pandemia de coronavírus, foi interrompida às pressas, na segunda-feira (10), nos Estados Unidos. Ele havia começado a conversa com os jornalistas quando um agente do Serviço Secreto do país o pediu que se retirasse do local. Outros membros da equipe presidencial também deixaram a sala, que foi trancada com os profissionais de imprensa. Minutos depois, o presidente norte-americano retornou e informou que um homem havia disparado um tiro nas proximidades da Casa Branca e foi alvejado pelos agentes de segurança. Segundo a emissora CNN, o suposto tiro foi efetuado entre a 17ª Avenida e a Avenida Pensilvânia.
MINISTÉRIO DA ECONOMIA PERDE DOIS INTEGRANTES
A equipe de Paulo Guedes perdeu mais dois nomes. Os secretários de desestatização e privatização, Salim Mattar, e de desburocratização, Paulo Uebel, pediram demissão na terça-feira (11). A informação foi confirmada pelo próprio ministro. Mattar alegou insatisfação com o ritmo das privatizações, enquanto Uebel discordou da decisão do governo federal de paralisar a reforma administrativa. Ainda segundo Guedes, a ordem para não mexer no RH do estado foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro e tem finalidade política. As baixas fazem parte de uma debandada da equipe econômica, que já havia sofrido com as saídas de Mansueto Almeida (Tesouro Nacional), Caio Megale (Secretaria Especial da Fazenda) e Rubem Novaes (Banco do Brasil).
NÚMEROS APONTAM: REINO UNIDO ESTÁ EM RECESSÃO
Dados publicados na quarta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Estatística apontaram que o país está oficialmente em recessão econômica. A crise gerada pela pandemia do coronavírus resultou em dois trimestres seguidos de queda no Produto Interno Bruto do Reino Unido. No primeiro, a queda havia sido de 2,2%, no segundo, o tombo foi o maior da média histórica, iniciada em 1955: 20,4%. Três setores foram determinantes para a queda do PIB: Serviços (-19,9%), Construção (-35%) e Indústria de Produção (-16,9%). O desempenho da economia no país também foi o pior da Europa. A França registrou queda de 13,8%, enquanto Itália e Alemanha anotaram retrações de 12,4% e 10,1%, respectivamente. Desde o início da pandemia, o Reino Unido cortou cerca de 730 mil empregos. O chanceler britânico Rishi Sunak afirmou ao jornal "The Guardian" que os números confirmam que "os tempos difíceis chegaram".
MISSÃO HUMANITÁRIA BRASILEIRA CHEGA AO LÍBANO
A comitiva formada por 13 pessoas chegou a Beirute, na quinta-feira (13). A equipe (Foto), chefiada pelo ex-presidente Michel Temer, levou medicamentos, alimentação e insumos de saúde para os atingidos pela explosão ocorrida no porto da cidade na semana anterior. Para enviar as doações ao Líbano, dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) saíram de São Paulo, na tarde da quarta-feira. Antes de desembarcar em Beirute, as aeronaves fizeram paradas técnicas em Fortaleza, Ilha do Sal, em Cabo Verde, e Valência, na Espanha. O convite para chefiar a missão foi feito a Temer pelo presidente Jair Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo, no entanto, precisou de autorização da Justiça Federal do Rio, já que responde em duas ações da operação "Lava Jato". A missão foi concluída nesse sábado.
GOVERNO ANUNCIA NOVO PRESIDENTE DO BB
O substituto de Rubem Novaes à frente do Banco do Brasil foi anunciado pelo Ministério da Economia na sexta-feira (14). André Guilherme Brandão (Foto) será o novo presidente da companhia. O nome dele já era dado como certo por Jair Bolsonaro desde o início de agosto. A decisão foi tomada após uma conversa com o ministro Paulo Guedes. Antes de assumir o posto, André deve deixar o HSBC Brasil, onde trabalha desde 2003 e atua como chefe global para as Américas. Ele também teve uma passagem pelo Citibank. Novaes, que tem 74 anos, anunciou sua saída do comando do BB no dia 24 de julho. Em entrevista a CNN, Rubem creditou sua saída ao fato de "não se adaptar à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília".
TORNADOS DEIXAM DESABRIGADOS EM SC
O estado foi novamente atingido por fortes tempestades, na madrugada do sábado (15). Rajadas de vento de até 100 km/h, queda de granizo e chuvas fortes atingiram pelo menos 22 municípios do território catarinense. Segundo a Defesa Civil, 4,6 mil habitações foram afetadas pelos fenômenos (55 delas com algum tipo de dano). Também houve falta de energia em 27 mil imóveis, de acordo com a concessionária de energia que abastece o estado. Não há registros de mortos, mas 16 pessoas ficaram feridas, sendo duas com gravidade, e outras 830 estão desabrigadas. Desde junho, o estado de Santa Catarina tem sido atingido por várias tempestades, tornados e ciclones, que causaram prejuízos e deixaram pessoas feridas e mortas.
Fontes: Reuters, CNN, Terra e Ig.
Fotos: Donald Trump (Reprodução); Salim Mattar e Paulo Uebel (Montagem /G News Blog); Missão Humanitária Líbano (Alexandre Manfrim); André Guimarães Brandão (Divulgação).
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