Em celebração ao Dia de Finados, o "G News Blog" traz uma matéria especial. Visitamos o Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção, mais conhecido como Cemitério de Santo Amaro para mostrar os túmulos de grandes nomes da história de Pernambuco. Os destaques de hoje são políticos, grandes nomes da cultura do estado e a famosa "Menina Sem Nome", um dos maiores mistérios do estado.
Vale registrar que o cemitério é o maior do Recife e foi fundado em 1º de março de 1851. Foi projetado pelo engenheiro José Mamede Alves Ferreira. É dele também o projeto da capela que fica ao centro do local. Ela foi construída em 1853 e reformada duas vezes: Em 1899 e em 1930. Entre tantas belezas do cemitério de Santo Amaro, estão os mausoléus de grande porte, com suas construções peculiares. Vale a pena fazer uma visita.
SETOR 1:
Menina Sem Nome: Um das histórias mais misteriosas da história policial de Pernambuco tem haver com a menina de oito anos, encontrada morta na Praia do Pina, na zona sul da cidade, em junho de 1970. Na época, o corpo ficou por dias à espera de familiares para reconhecimento do corpo.
Como isso nunca aconteceu, a menina acabou sendo enterrada sob o epíteto de "Menina Sem Nome". O caso ficou famoso e o túmulo passou a receber visitas de todo o lugar do país. O local também virou ponto de peregrinação. Como é possível ver nas imagens, o túmulo da garota vive recebendo presentes, em sua maioria, bonecas.
Capiba: Nascido em Surubim no dia 28 de outubro de 1904 e batizado com o nome de Lourenço da Fonseca Barbosa, o músico e compositor foi um dos maiores produtores do ritmo símbolo de Pernambuco: O Frevo. Entre as suas mais de 200 canções, estão as clássicas "Voltei Recife", "Oh Bela!" e "Madeira que Cupim não Rói".
O artista morreu no Recife, em 31 de dezembro de 1997 e também está sepultado em um mausoléu no setor 1 do Cemitério de Santo Amaro. O local é um dos mais visitados por pessoas de todas as idades.
Naná Vasconcelos: Recifense nato, Juvenal de Holanda Vasconcelos nasceu em 2 de agosto de 1944. Foi um dos maiores percussionistas do mundo, sendo, inclusive eleito por oito vezes o melhor pela revista norte-americana "Down Beat". Naná Vasconcelos também recebeu por oito vezes o Grammy, maior prêmio da música mundial.
Nós, que tivemos a chance de cruzar com Naná em vida, vimos em seu túmulo a maior característica do artista: Simplicidade. Um ambiente natural e não menos belo que os demais. Existe um banquinho ao lado que permite ao visitante um momento de reflexão.
Chico Science: O setor 1 ainda acomoda outro grande ilustre da cena cultural pernambucana: Francisco de Assis França Caldas Brandão, o Chico Science. Olindense nascido em 13 de março de 1966, fez sucesso como cantor e compositor na década de 1990. Junto com sua banda, Nação Zumbi, liderou o movimento denominado "Manguebeat".
A carreira foi curta: Apenas dois discos gravados. Mesmo assim, foram suficientes para deixar um legado na música pernambucana. Chico morreu em um acidente de automóvel no Complexo de Salgadinho, divisa entre Recife e Olinda, no dia 2 de fevereiro de 1997. Seu túmulo é um dos mais belos, artisticamente falando.
SETOR 3:
Parentes, dois do maiores políticos do estado estão enterrados no mesmo jazigo. Miguel Arraes de Alencar e Eduardo Campos. O primeiro nasceu em Araripe, no Ceará. Miguel Arraes foi advogado e economista antes de entrar para a política. Na vida pública, foi prefeito do Recife, deputado estadual e federal, além de ter sido governador por três vezes. Arraes morreu no Recife, em 13 de agosto de 2005.
Ao seu lado está seu neto, Eduardo Henrique Accioly Campos. Economista e político, o recifense entrou para a política cedo. Passou por vários cargos até chegar ao governo de Pernambuco, em 2006. Foi reeleito em 2010 com uma das maiores votações do Brasil. Em 2014, durante sua campanha à presidência do Brasil, Eduardo Campos morreu em um acidente de avião em Santos, São Paulo. Coincidentemente, no mesmo dia que o avô: 13 de agosto.
SETOR 4:
A figura ilustra a se destacar nessa etapa é Agamenon Magalhães. Nascido em Serra Talhada, no ano de 1893, ele se formou em Direito e trabalhou como promotor de Justiça. Não demorou muito e entrou para a política, sendo eleito deputado estadual antes do 30 anos. Foi ministro do Trabalho de Getúlio Vargas e mais tarde governador de Pernambuco.
Agamenon morreu após sofrer um infarto fulminante em 24 de agosto de 1952, aos 58 anos. Em sua homenagem, um dos principais corredores viários do Recife recebeu seu nome. Seu túmulo também é suntuoso: Uma verdadeira obra de arte. Pode-se dizer que é um dos mais luxuosos de todo o cemitério de Santo Amaro.
Fotos: George Luiz / G News Blog
Chico Science: O setor 1 ainda acomoda outro grande ilustre da cena cultural pernambucana: Francisco de Assis França Caldas Brandão, o Chico Science. Olindense nascido em 13 de março de 1966, fez sucesso como cantor e compositor na década de 1990. Junto com sua banda, Nação Zumbi, liderou o movimento denominado "Manguebeat".
A carreira foi curta: Apenas dois discos gravados. Mesmo assim, foram suficientes para deixar um legado na música pernambucana. Chico morreu em um acidente de automóvel no Complexo de Salgadinho, divisa entre Recife e Olinda, no dia 2 de fevereiro de 1997. Seu túmulo é um dos mais belos, artisticamente falando.
SETOR 3:
Parentes, dois do maiores políticos do estado estão enterrados no mesmo jazigo. Miguel Arraes de Alencar e Eduardo Campos. O primeiro nasceu em Araripe, no Ceará. Miguel Arraes foi advogado e economista antes de entrar para a política. Na vida pública, foi prefeito do Recife, deputado estadual e federal, além de ter sido governador por três vezes. Arraes morreu no Recife, em 13 de agosto de 2005.
Ao seu lado está seu neto, Eduardo Henrique Accioly Campos. Economista e político, o recifense entrou para a política cedo. Passou por vários cargos até chegar ao governo de Pernambuco, em 2006. Foi reeleito em 2010 com uma das maiores votações do Brasil. Em 2014, durante sua campanha à presidência do Brasil, Eduardo Campos morreu em um acidente de avião em Santos, São Paulo. Coincidentemente, no mesmo dia que o avô: 13 de agosto.
A figura ilustra a se destacar nessa etapa é Agamenon Magalhães. Nascido em Serra Talhada, no ano de 1893, ele se formou em Direito e trabalhou como promotor de Justiça. Não demorou muito e entrou para a política, sendo eleito deputado estadual antes do 30 anos. Foi ministro do Trabalho de Getúlio Vargas e mais tarde governador de Pernambuco.
Agamenon morreu após sofrer um infarto fulminante em 24 de agosto de 1952, aos 58 anos. Em sua homenagem, um dos principais corredores viários do Recife recebeu seu nome. Seu túmulo também é suntuoso: Uma verdadeira obra de arte. Pode-se dizer que é um dos mais luxuosos de todo o cemitério de Santo Amaro.
Fotos: George Luiz / G News Blog
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