TOP SEVEN - Apontamento de Notícias (14 a 20 de Outubro)

CRIANÇA MORRE AFOGADO EM CLUBE DE GO

   Um garoto de 6 anos morreu, no domingo (14), após cair em uma das piscinas do Clube Jaó, em Goiânia. No momento do acidente, a mãe do menino, identificado como David Gabriel Barros Souza, estava cuidando de outra filha e não percebeu o sumiço. Cerca de 10 minutos depois, uma frequentadora viu a criança no fundo da piscina semi-olímpica e chamou os socorristas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi chamado, tentou reanimar a criança, mas sem sucesso. O corpo de David foi levado para o Instituto Médico Legal. Um inquérito foi aberto para investigar o caso. O delegado responsável intimou o salva-vidas do clube para prestar depoimento.

ABÍLIO DINIZ É INDICIADO PELA PF NA "CARNE FRACA"

   A Polícia Federal indiciou o empresário e outras 42 pessoas nos autos da Operação "Trapaça", desdobramento da "Carne Fraca", na segunda-feira (15). Abílio Diniz (Foto) foi acusado pelos crimes de estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica, no esquema de fraudes descoberto na empresa BRF, do setor de carnes e processados. No documento de 405 páginas, a PF analisou conversas por e-mails e aplicativos de mensagens e concluiu que as condutas delitivas não se restringiam apenas as equipes técnicas e gerenciais da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. O ex-diretor-presidente global da BRF, Pedro Faria, também foi indiciado contra a saúde pública. Ambos negaram irregularidades. Segundo apuração da operação, as fraudes teriam começado em 2012 e foram revelados em uma ação trabalhista de um ex-funcionário da BRF. Cinco laboratórios alteravam resultados de exames e laudos que comprovavam a existência de salmonela em alimentos para exportação a países que exigem requisitos sanitários de controle da bactéria.

INQUÉRITO SOBRE MP DOS PORTOS É CONCLUÍDO

   Denominado "Decreto dos Portos", o inquérito que, entre outros pontos, investiga uma medida provisória sobre o setor portuário foi concluído pela Polícia Federal na terça-feira (16).  O relatório final apontou que Michel Temer recebeu propina de empresas do setor portuário para beneficiá-las no decreto. Por envolver o presidente e outros políticos com foro privilegiado, o documento foi entregue ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro  Luís Roberto Barroso, que o encaminhou a Procuradoria-Geral da República. Além de pedir o indiciamento de 11 pessoas, incluindo Michel Temer, a filha, Maristela Temer, o ex-assessor do Planalto, Rodrigo Rocha Loures, e executivos das empresas Argeplan, Rodrimar, AF Consult e Grupo Libra, o relatório da PF pediu a prisão de João Baptista Lima Filho, amigo de Temer e responsável por receber parte do dinheiro. Por meio de documentos e conversas, a PF, concluiu que Temer recebeu dinheiro por meio de reformas em imóveis  e transações imobiliárias. Em troca, o governo ampliaria a renovação dos contratos de terminais portuários anteriores ao ano de 1993. A medida, porém, ficou de fora do decreto aprovado pelo Planalto. O próximo passo é a aceitação, ou não, da denúncia pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

CORPO DE GIL GOMES É ENTERRADO EM SP

   O enterro do corpo do jornalista Gil Gomes (Foto) aconteceu, na manhã da quarta-feira (17), no Cemitério Vertical de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele foi velado desde a noite da terça-feira na Capela Obelisco, na zona sul paulista. O jornalista morreu em decorrência de complicações de um câncer no pâncreas um dia antes, no Hospital São Paulo, na Vila Clementino. Além da doença, Gomes também sofria do Mal de Parkinson, descoberto a cerca de 10 anos. Nascido Cândido Gil Gomes Jr, o jornalista começou a carreira aos 18 anos como locutor esportivo. A estreia no mundo policial aconteceu na Rádio Marconi, em 1968. Daí então, fez história narrando notícias de um modo peculiar. A narração ganhou novos elementos, como a gesticulação, com a ida para a televisão. Gil Gomes se tornou nacionalmente conhecido ao integrar a equipe do jornalístico "Aqui Agora", do SBT, nos anos 90. Ainda passou por outras emissoras até encerrar a carreira, aos 78 anos.

CRUZEIRO COMEMORA COPA DO BRASIL EM MG


   Horas após a conquista da Copa do Brasil, a equipe técnica e os jogadores do Cruzeiro desembarcaram, na manhã da quinta-feira (18), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Do saguão, a equipe foi levada nos braços dos torcedores até o ônibus. Em seguida, a delegação desfilou pelas ruas de Confins e pela capital de Minas Gerais, em um trio elétrico, empunhando a sexta taça conquistada na competição. Após as quatro horas de desfile, os cruzeirenses chegaram a sede do clube, no Barro Preto. O Cruzeiro se tornou o maior vencedor da Copa do Brasil ao derrotar o Corinthians, por 2 a 1, na Arena Corinthians, em São Paulo. Robinho e Arrascaeta marcaram os gols da vitória. No primeiro jogo da final, os cruzeirenses também haviam batido o "Timão", por 1 a 0, no Mineirão, com gol de Thiago Neves.  

ARÁBIA SAUDITA CONFIRMA MORTE DE JORNALISTA

   Após 17 dias de mistério, o país confirmou publicamente, através de um comunicado exibido pelo canal de notícias estatal saudita Al Ekhbariya, a morte do jornalista Jamal Khashoggi (Foto). O pronunciamento, ocorrido na sexta-feira (19), também confirmou que houve uma briga dentro do consulado saudita na Túrquia e 18 cidadãos foram presos por envolvimento na morte. O assassinato ocorreu no dia 2 de outubro, quando o jornalista havia ido ao consulado, em Istambul, para dar entrada em um documento, comprovando que estava divorciado, que lhe permitira casar com sua noiva turca, Hatice Cengiz. Desde então, Khashoggi não foi mais visto e começaram as suspeitas de que autoridades da Arábia Saudita haviam autorizado a morte do profissional, conhecido por criticar constantemente o governo. Segundo as primeiras informações, Khashoggi foi torturado e esquartejado por agentes sauditas. O jornalista morava nos Estados Unidos desde 2017 e trabalhava no jornal "Washington Post".

PF ABRE INQUÉRITO SOBRE "FAKE NEWS"

   A Polícia Federal começou, no sábado (20), uma investigação sobre a disseminação massiva de "fake news" nas eleições presidenciais deste ano. A PF instaurou o inquérito nos termos solicitados pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela havia pedido uma apuração sobre uma eventual utilização de esquema profissional para disseminação de notícias falsas por parte das campanhas dos dois candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O fato foi denunciado pelo jornal "Folha de São Paulo", na quinta-feira, e dava conta que empresários apoiadores de Bolsonaro estavam pagando empresas para propagar mensagens contrárias ao PT em redes sociais.    

Fontes: G1, Uol, Bol.
Fotos: Abílio Diniz (Divulgação); Gil Gomes (Reprodução / Facebook); Jamal Khashoggi (Reprodução). 

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