Mais uma vez, um ano se conclui.
2013 termina com a sensação de que nada e ao mesmo tempo tudo mudou no Brasil e
no mundo. Ao mesmo passo em que se repetiram erros, alguns acertos também foram
notados e notáveis. Como uma máquina fictícia do tempo, o “G News Blog” vai dar
um passeio pelos últimos doze meses. Confira:
Em janeiro, os elementos
naturais novamente nos mostraram que estamos aquém de suas forças. As águas
deixaram destruição, desabrigados e mortes no Rio de Janeiro. Na madrugada do
dia 27, o fogo consumiu a Boate Kiss, na cidade de Santa Maria, deixando um
saldo de 245 jovens mortos. O Brasil se comoveu com a morte da secretária
Daniela Nogueira, de 25 anos, após ser baleada em assalto em São Paulo. No
interior paulista, o ator Walmor Chagas se suicidou com um tiro na cabeça.
Obama tomou posse do segundo mandato nos Estados Unidos. Na Venezuela, 50
presos morreram durante rebelião em presídio.
Em fevereiro, Renan
Calheiros voltou à presidência do Senado após cinco anos da renúncia. Henrique
Alves assumiu a Câmara dos Deputados. O Papa Bento 16 renunciou no Vaticano, o
anúncio aconteceu na manhã do dia 11, pegando seus fiéis de surpresa. Na
Rússia, um meteoro caiu, resultando num grande susto e prejuízo de R$ 30
milhões. Na Bolívia, Kevin Espada, de 13 anos, morreu ao ser atingido por fogos
da torcida do Corinthians. 11 torcedores foram presos. Rafael Correia foi
reeleito no Equador. Em Curitiba, a Diretora de UTI Virgínia Soares foi presa
por suspeita de acelerar mortes de pacientes. Ainda no Brasil, O STF manteve a
guarda do garoto Sean Goldman com o pai. A briga entre famílias já dura 4 anos.
A morte de Hugo
Chávez, um dos líderes mais controversos da América Latina, parou a Venezuela.
Acometido por um câncer na região pélvica, com o qual lutou por pouco mais de
um ano, o mandatário regeu seu país até o fim. No Brasil, o mundo da música foi
surpreendido com a morte de Chorão, do Charlie Brow Jr. Marco Feliciano assumiu
a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. A briga com ativistas
gays se tornou constante. O ex-goleiro Bruno foi condenado há 22 anos pela
morte de Eliza Samudio. Na Avenida Paulista, um estudante atropelou, mutilou e
abandonou braço de ciclista após atropelamento. A música e a moda perderam, respectivamente,
o cantor Emílio Santiago e a estilista Clô Orozco.
Em abril, o Brasil
regulamentou leis trabalhistas para domésticas. No Rio de Janeiro, três homens
foram presos após estuprar uma turista americana dentro de uma van. Briga entre
motorista e estudante terminou em acidente, com ônibus despencando de viaduto
na Avenida Brasil. A “Dama de Ferro”, Margaret Thatcher não suportou um infarto
enquanto dormia e morreu aos 87 anos, na Inglaterra. Na Venezuela, Nicolas
Maduro é eleito presidente, utilizando ideais chavistas. Havelange renunciou a presidência
da Fifa. Em São Paulo, 26 PMs foram condenados pelo massacre do Carandiru.
Irmãos explodiram bomba em maratona de Boston e mataram três pessoas. Uma dentista
foi incendiada após bandidos descobrirem apenas R$ 30 na conta bancária.
Maio foi marcado pela
morte de dois grandes nomes da comunicação de São Paulo: Ruy Mesquita e Roberto
Civita. No Rio Grande do Sul, um esquema de fraude em leite foi descoberto. Até
formol era utilizado no crime. No esporte, Neymar se despediu do Santos e
fechou contrato com o Barcelona, onde passou a fazer dobradinha com Lionel
Messi. O brasileiro Roberto Azevedo assumiu a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O pastor Marcos Pereira foi preso por envolvimento no tráfico de drogas. Nos Estados
Unidos, três mulheres foram encontradas após 10 anos de cárcere. O culpado foi
preso e se matou meses depois. O caso PC Farias foi concluído com os acusados
absolvidos.
Finalmente, em
junho, “o gigante acordou”. O Brasil foi para as ruas. O que inicialmente
começou com uma manifestação contra o aumento das passagens em São Paulo,
ganhou proporções ainda maiores em todos os estados do país. O jornal “The
Guardian” divulgou documentos que comprovaram espionagem dos Estados Unidos a
outros países, incluindo o Brasil. O país, por sua vez, sagrou-se tetra campeão
do evento teste da Copa. Na Índia, enchentes mataram 500 pessoas e nos Estados
Unidos, um incêndio matou 19 bombeiros. A MP dos Portos foi sancionada pelo
Governo Federal. Hassan Rohani foi eleito novo presidente do Irã. Outro
dentista foi incendiado vivo, desta vez, em São Paulo.
Em sua primeira
visita oficial ao Brasil, em julho, o Papa Francisco levou milhões à Praia de
Copacabana e distribuiu simpatia, durante a Jornada Mundial da Juventude. Ainda
no Rio, o desaparecimento do ajudante de pedreiro, Amarildo Dias, após ser
levado a uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) por policiais levantou o
questionamento: Onde Está o Amarildo? Apesar de depoimentos darem conta da
morte do homem, o corpo ainda não foi encontrado. No esporte, Anderson Silva
foi nocauteado por Chris Weidman. Morreram os cantores Dominguinhos, o funkeiro
Mc Daleste, após ser baleado em show, e os atores Sebastião Vasconcelos e, no Canadá,
Cory Monteith, da série “Glee”. A Família Real comemorou o nascimento de
George, filho de Kate e William.
O mês de agosto
começou com mistério em São Paulo. Uma família de PMs terminou dizimada dentro
da própria casa em Brasilândia. A principal suspeita caiu sobre Marcelo
Pesseghini, de 13 anos, filho do casal. Uma fraude envolvendo licitações do
metrô foi descoberta pelo governo paulista. Estados Unidos e França fecharam
consulado no Iêmen após ameaça terrorista. Protestos deixaram mais de 500
mortos no Egito. Após 118 dias internado, o cantor Netinho deixou o hospital.
Senador boliviano acusado por crimes fugiu para o Brasil com ajuda de diplomata.
Ex-presidente da VASP foi preso por sonegação de impostos. No Recife, os donos
da empresa Priples acabaram presos, acusados de formação de pirâmide
financeira. Dias depois, ganharam a liberdade.
Em setembro, o
encontro do G-20 ficou sem resoluções. No Quênia, um sequestro de três dias
terminou com 72 mortos. Jovem foi morto na Unicamp, durante uma festa. Os casos
Juan e Friboi foram encerrados com condenação dos envolvidos. Um ataque químico
na Síria deixou mais de mil pessoas mortas. A ação mobilizou a comunidade
internacional e quase provocou uma invasão ao país. A Rússia bolou um projeto
para que o governo sírio entregasse o arsenal de armas químicas e evitou o
pior. Angela Merkel foi eleita para terceiro mandato de chanceler da Alemanha. O
músico Champignon se matou em São Paulo. O navio Costa Concórdia foi resgatado
em operação que durou 19 horas. Morreram o ator Cláudio Cavalcanti e o
ex-ministro Luiz Gushiken.
Na tentativa de
melhorar a saúde do país, o Governo Federal sancionou o programa “Mais
Médicos”. O projeto visa recrutar profissionais de vários países para atuarem
no Brasil. Marina Silva fechou filiação com o PSB na chapa de Eduardo Campos à
presidência. No Rio, o Complexo do Lins foi pacificado. Problemas causaram
quebra-quebra em estação de metrô do Recife. 300 imigrantes morreram em Lampedusa
após naufrágio de embarcação. Senado e Câmara acabaram com os supersalários. No
interior paulista, manifestantes invadiram laboratório e pegaram animais.
Fraude do ISS foi descoberto em São Paulo. Estados Unidos fizeram acordo e
evitaram calote histórico. Morreram Lou Reed, Arlindo dos 8 Baixos, a atriz
Norma Bengell e a piloto Maria de Villota, na Espanha.
Após quase um ano do
final do julgamento, os réus do escândalo do “Mensalão” tiveram as prisões decretadas
e cumpridas. Todos se entregaram e foram enviados para a penitenciária da
Papuda, no Distrito Federal. Ainda na política, Maluf perdeu os direitos
políticos, o Senado aprovou o fim do voto secreto e Marco Aurélio assumiu a
presidência do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE). Na Rússia, 50 pessoas morreram
em explosão de avião. Em São Paulo, um acidente matou dois operários na Arena
Itaquerão. Restos mortais do ex-presidente Jango foram exumados após 37 anos.
No esporte pernambucano, o Sport voltou à série A e Santa Cruz a série B. Um
brasileiro foi morto após ser agredido na Austrália. O ator Jorge Dória morreu
no Rio de Janeiro.
Dezembro foi marcado
por perdas. Na África do Sul, Nelson Mandela morreu aos 95 anos, deixando órfão
um país que o tinha como ícone da luta pela igualdade racial. Na Califórnia, o
ator Paul Walker, conhecido pela série de filmes “Velozes e Furiosos”, morreu
em um acidente automobilístico e no Recife, os fãs se despediram de Reginaldo
Rossi. O cantor morreu aos 70 anos poucos dias após a descoberta de um câncer
no pulmão. A Fifa promoveu os sorteios de chaves da Copa do Mundo de 2014. A
chuva voltou a castigar o sudeste do país. Espírito Santo e Minas Gerais foram
fortemente atingidos. O Uruguai legalizou o comércio e uso de maconha. O Bayern
de Munique conquistou o mundial de clubes e violência entre torcidas marcou o final
do Brasileirão. Genoíno renunciou ao cargo de deputado para não ser cassado.
Depois de um ano tão
movimentado, a expectativa é que o mundo viva dias melhores em 2014. Que as
melhores notícias prevaleçam e que os problemas do mundo se tornem mais amenos
na longa jornada que se inicia no dia 1º de janeiro.
Fotos: Montagens / G News Blog
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