Desde a terça-feira (25), o país, onde a população tem idade média de 30 anos, vem sofrendo com protestos, linhas de telefone e internet foram bloqueados, exército nas ruas, toque de recolher decretado e muita confusão no centro da capital. Na noite da sexta-feira (28), Hosni Mubarack fez um comunicado a nação onde prometeu mudanças na economia, democracia e uma limpeza geral nos ministérios. Na manhã do sábado (29), o primeiro-ministro, Ahmed Nazif renunciou ao cargo a pedido do próprio presidente, porém, os protestos continuam. Países de todo o mundo defendem a liberdade de expressão e pedem que o governo não trate o fato com violência. O turismo no Egito, mais precisamente em torno das famosas pirâmides, tem sido prejudicado por causa das manifestações.
Foto: Mohammed Abed/AFPO Egito vive uma semana de protestos com mais de 100 mortos nos conflitos. O epicentro das reivindicações é a Praça Tahrif, que fica no centro do Cairo. Milhões de jovens saem às ruas exigindo o fim de uma ditadura, que já dura 30 anos. O presidente do país, Hosni Mubarack, terceiro num período de 59 anos, quando foi proclamada a república no país, é o mais cobrado. Os manifestantes cobram o fim da corrupção e inflação, melhoria nas políticas sociais e a retraída do desemprego.
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