A EXPLOSÃO DO CHALLENGER
Há vinte e quatro anos uma tragédia causou comoção nos americanos e no mundo inteiro que acompanhava pela televisão o lançamento do ônibus espacial Challenger, que partia do centro Espacial Kennedy, para sua décima missão pelo espaço. Um minuto e treze segundos após a decolagem, uma explosão causada por um problema no anel de vedação de um dos propulsores matou os sete tripulantes da nave.
Era uma manhã extremamente fria naquele 28 de janeiro de 1986 e, mesmo assim, milhares de pessoas, entre convidados e familiares dos astronautas, aguardavam ansiosos a partida do Challenger da base espacial localizada em Cabo Canaveral, no leste da Flórida. Outras milhões acompanhavam o lançamento pela transmissão, ao vivo, da rede de tv CNN. Quando explodiu, a nave estava a cerca de 14 mil metros de altura e a queda da cabine da tripulação no mar foi a uma velocidade de 321 km/h. O desespero tomou conta das pessoas que assistiam aquela imagem. Cinco homens e duas mulheres faziam parte da missão, entre elas, a professora Christa Mcauliffe (na foto abaixo é a segunda em pé da esquerda para a direita), de 37 anos, que ensinava numa escola da Pensilvânia e foi selecionada pela NASA (National Aeronautics and Space Administration) em 1985, depois de passar por vários testes. Seu maior sonho era se tornar a primeira professora no espaço, o que não aconteceu.
O acidente expôs as falhas da agência espacial dos Estados Unidos, que tinha nesses transportes o símbolo de excelência tecnológica do país. As primeiras viagens com ônibus espaciais aconteceram em 1981, até então, nenhum acidente tão grave havia sido registrado, porém, a mesma fatalidade voltou a acontecer em 2003, com a explosão da nave colúmbia, que ao regressar de sua vigésima oitava missão e entrar na atmosfera do planeta acabou explodindo e matando, também, sete tripulantes.
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