Um comentário feito pelo jornalista Boris Casoy (foto) na edição do dia 31 de dezembro do jornal da Band, causou revolta e indignação entre os garis e os telespectadores. Numa falha técnica ocorrida num dos intervalos, o microfone da apresentadora Milena Machado, que divide a bancada com Boris, permaneceu ligado e captou, após uma passagem onde dois garis desejavam feliz ano novo, o âncora falando a seguinte frase, que acabou indo ao ar. “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras... dois lixeiros, o mais baixo da escala do trabalho.”, falou Casoy em tom irônico. A gafe foi parar no site de vídeos You Tube, onde já acumula mais de um milhão de visualizações. Depoimentos no site expressam a revolta. Uma pessoa que usa o pseudônimo Wtitans escreveu um comentário forte. “Só pediu desculpas porque o audio vazou, se não tivesse vazado, não teria se desculpado, porque é isso que ele pensa.”, escreveu o usuário se referindo a retratação do apresentador na sexta- feira(1). O Siemaco( Sindicato dos trabalhadores das empresas de asseio e conservação de São Paulo) entregou uma carta a tv bandeirantes em repúdio a emissora e contra as declarações de Boris, frisou também a possibilidade de uma ação judicial. A retratação não foi aceita pelo sindicato, que definiu as desculpas como “formais”, levantando ainda que com esse pensamento divulgado, reforça a discriminação da população.
Para o estudante de jornalismo Carlos Alberto, 29, o comportamento do âncora é condenável. “Isso não é postura de jornalista. Ele é formador de opinião e discriminou uma profissão tão importante como qualquer outra.”, indaga. Já para o gari Carlos bezerra, de 40 anos e que está na profissão a três, a discriminação não o surpreende. “Quem está de fora não vê, mas quem está dentro é muito humilhado. Agente só trabalha porque precisa.”, fala o lixeiro que, durante a entrevista, continua trabalhando sob o sol escaldante do meio dia. Quanto as palavras de Boris Casoy, ele comentou: “Achei a pior coisa que ele poderia fazer, por mais que agente faça no trabalho, sempre é humilhado.”, completa o lixeiro que, em seguida, retornou ao trabalho com a esperança de ver sua profissão respeitada e valorizada algum dia.
Para o estudante de jornalismo Carlos Alberto, 29, o comportamento do âncora é condenável. “Isso não é postura de jornalista. Ele é formador de opinião e discriminou uma profissão tão importante como qualquer outra.”, indaga. Já para o gari Carlos bezerra, de 40 anos e que está na profissão a três, a discriminação não o surpreende. “Quem está de fora não vê, mas quem está dentro é muito humilhado. Agente só trabalha porque precisa.”, fala o lixeiro que, durante a entrevista, continua trabalhando sob o sol escaldante do meio dia. Quanto as palavras de Boris Casoy, ele comentou: “Achei a pior coisa que ele poderia fazer, por mais que agente faça no trabalho, sempre é humilhado.”, completa o lixeiro que, em seguida, retornou ao trabalho com a esperança de ver sua profissão respeitada e valorizada algum dia.
Lamentável ouvir isso de um respeitado formador de opinião, que aparentemente demonstra igualdade ao tratar de cidadania e direitos humanos e que logo perde credibilidade ao se expressar dessa forma, mostrando assim uma realidade mascarada por trás das câmeras.Isso sim é uma VERGONHA!!
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