Em 28 de Junho, Honduras viveu um dos momentos mais conturbados de sua história. O presidente Manuel Zelaya, que tinha sido eleito em 2006 e cujo mandato terminaria em 2010, é deposto num golpe militar que gerou polêmica em todo mundo. Zelaya havia convocado um plebiscito para instituir a reeleição, o que segundo a constituição do país não poderia acontecer. Com a proibição do Judiciário e do congresso e com o chefe das forças armadas se negando a apoiar logisticamente o pré-plebiscito (causando assim, a sua destituição), Zelaya ainda assim, convocou uma eleição partidária para o dia 28 de julho, o que não aconteceu. A Suprema Corte decidiu prendê-lo, porém, o comando militar invadiu sua casa de madrugada e o expulsou do país ainda de pijama, o governo de Honduras foi assumido por Roberto Micheletti, que teria lido uma falsa carta – renuncia no parlamento, o que deu ínicio a uma série de conflitos e protestos em todas as partes. Zelaya tentou voltar ao poder com o apoio internacional, voltou a Honduras e está hospedado na sede da embaixada brasileira desde 21 de setembro.
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