Em ano de eleição o Brasil pega fogo, mas dessa vez, as faíscas começaram a sair mais cedo. PT e PSDB iniciaram a corrida presidencial já em clima de guerra declarada. O conflito de ofensas começou quando Dilma Rousseff afirmou, em um evento na terça-feira (19), que se o partido tucano eleger seu candidato a presidente, acabará com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). No dia seguinte, O PSDB divulgou uma nota em que o partido classificou a afirmação da ministra de “mentirosa”. A nota também afirmou que Dilma mentiu sobre o seu currículo no passado e mente sobre seus adversários agora. A nota segue dizendo que, da lista de obras do PAC, apenas 10% foram concluídas em 32 meses e 62% sequer saíram do papel. Outro ponto tocado pela nota foi a omissão da ministra quanto ao Plano Nacional de Direitos Humanos que travou uma guerra contra a igreja, imprensa e agricultores. Na quinta-feira (21), foi a vez do PT divulgar uma nota onde declarou que o PSDB está descontrolado e perdendo a oportunidade de ficar calado. Sobrou até para José Serra. Segundo a nota petista, o tucano age com hipocrisia em dizer que não entra em bate-boca eleitoral e que Sérgio Guerra seria seu “Jagunço”. A nota foi assinada por Ricardo Berzoini e também deixou claro que o PT fará um debate de alto nível de projetos e propostas e o povo decidirá que caminho a seguir. Ainda na quinta-feira, o presidente Lula teria dito, durante uma reunião ministerial, que Sérgio Guerra é babaca, o que irritou ainda mais a oposição.
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