CÁ ENTRE NÓS...

É O NÃO É?

   O que fazem estes dois cidadãos, vestidos com a roupa dos garis da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, em pleno domingo? Trabalhando? Não, pedindo dinheiro. Eles vestiram o fardamento dos funcionários municipais (e aí fica a dúvida se realmente são funcionários) e, sem a presença de nenhum caminhão de lixo, passaram em cada uma das casas de uma rua (conforme mostra a imagem), pedindo “uma graninha”.

   Este não é um caso isolado, já aconteceu de, durante a coleta do lixo, um gari chegar perto de mim e pedir uma “ajudinha”. Se a prefeitura sabe disso, é complicado saber. Se os funcionários são instruídos a não cobrar pelo serviço “in loco”, estão fazendo ouvido de mercador e burlando as leis. O fato é que está se tornando constante esta prática. Quem poderá nos defender? O Chapolin Colorado é que não é.


SEM EDUCAÇÃO, FICA DIFÍCIL!

   Quando eu me locomovia de metrô (antes de comprar meu próprio meio de transporte), percebia que quando os metrôs chegavam ao terminal, entravam os funcionários da limpeza e, enquanto o metrô mudava de trilho pra fazer o caminho contrário, faziam a limpeza de todos os vagões, entregando a locomotiva em perfeitas condições de uso. 

   Alguns dias atrás, eu tomei novamente um metrô e, na terceira estação após o terminal de Camaragibe, observei uma sujeira imensa dentro do vagão. Em sua maioria, pacotes de pipoca, grãos de pipoca, latinhas de cerveja e garrafas de água. Das duas uma: Ou os funcionários desistiram de lutar contra a falta de educação da população ou os usuários bateram o recorde em imundice, o que é uma vergonha. Não custa nada comer alguma coisa, colocar o plástico na bolsa e jogar na primeira lata de lixo, mas pelo jeito, custa muito para uma grande parcela dos usuários, Lamentavelmente.


PASSARELA ROMÂNTICA

   Neste caso, não se trata de denúncia, mas, sim, de uma bela curiosidade. Estive recentemente na cidade de Vicência, na Zona da Mata Norte, é chamou minha atenção esta passarela que fica bem no centro da pequena cidade. Além da diferença na estrutura (comparando com as passarelas do Recife), a proteção dos pedestres tem uma aparência romântica, com luminárias e piso de madeira, conferindo-lhe um ar simples e de bom gosto.


   Ao contrário das nossas, a passarela de Vicência, vista de frente, lembra um arco que liga um extremo ao outro da movimentada avenida. Um ambiente perfeito para os casais de namorados que circula pelam região. Contudo, pra variar, sempre tem alguém pra se aproveitar da visibilidade do equipamento. As faixas e placas são constantemente fixadas à estrutura.


Fotos: George Luiz / G News Blog

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