Sempre fui muito crítico em relação à forma como as autoridades tratam a educação, a saúde e a segurança do nosso país, porém, vendo cenas (Que vocês também vão ver agora) de uma escola pública, lá no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, cheguei a uma conclusão: A culpa não é só do governo, é do aluno também.


Já tive a oportunidade de entrar em escolas recém inauguradas e pude ver o esmero nas paredes, nos sanitários, nas carteiras, entre outros pontos e confirmei que, de fato, o governo entrega a escola em condições de uso. Contudo, não é preciso muito tempo para observar que todo aquele encanto do primeiro dia de aula na escola reformada se desfaz pela forma de uso de alguns estudantes.


Cadeiras riscadas, paredes pichadas, luzes e vidros da janela quebrados. É lógico que não são todos os alunos que praticam esse vandalismo, porém, é necessário que os que têm o mínimo de bom senso evitem que essas barbaridades aconteçam, seja conscientizando ou mesmo denunciando o companheiro “baderneiro”, tendo em vista que vai valer aquele velho ditado: “Por causa de um, todos saem prejudicados”.


É triste ver um cenário que representa o futuro do seu país entregue as traças. Se a educação vem de berço e o que se faz na escola, vem de casa, então, chegou à hora de os pais ensinarem bons modos aos filhos, ao invés de irem reclamar da escola. Parece que meter o “pau” nos governantes é bem mais fácil que controlar o espírito destruidor de alguém que saiu de dentro de si.


Por outro lado, entendo a postura do governo em deixar os alunos nas péssimas condições das salas, embora não concorde. Vão reinvestir uma fortuna na reforma, para um mês depois, novamente, o cenário de destruição tomar conta das salas de aula. Lembrando que essa manutenção, quase total, das escolas acontece em todo o país. Será que isso ainda pode se reverter? Tenhamos Fé!

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