GOVERNO ANUNCIA CORTE NO VALOR DO DIESEL...
Em pleno sétimo dia de paralisação dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer se reuniu com ministros no Palácio do Planalto, no domingo (27), para definir novas medidas afim de encerrar o movimento. No final da noite, em pronunciamento, o presidente anunciou a redução de R$ 0,46 no valor do diesel nas refinarias por 60 dias. Após esse prazo, os valores serão reajustados com menos frequência, passando a ser realizados a cada 30 dias. Além disso, os profissionais seriam isentos de pagar pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Segundo um dos principais articuladores do Governo, Carlos Marun, a redução no diesel teria impacto de R$ 10 bilhões, valor que seria coberto pelo tesouro através de um crédito extraordinário. Um detalhe durante o pronunciamento, porém, chamou atenção: "Panelaços" contra Temer foram registrados em alguns estados.
...E A PARALISAÇÃO COMEÇOU A PERDER FORÇA
Apesar do anúncio do Governo, uma parte dos caminhoneiros não aceitaram as propostas. Na segunda-feira (28), oitavo dia de greve, os postos de gasolina continuaram com pouco abastecimento e muitas filas. Também houve diminuição das frotas de ônibus em muitas capitais. Hospitais reduziram os atendimento, enquanto escolas de 13 estados suspenderam as aulas. A informação de que movimentos políticos se infiltraram entre os profissionais para tentar derrubar o Governo começaram a ganhar força e muitos caminhoneiros retornaram as atividades. Muitos deles sendo ameaçados e impedidos de voltar ao trabalho. Fortaleza foi um dos primeiros estados a ter o abastecimento de combustível normalizado.
PRIMEIRO RÉU DA "LAVA JATO" COM FORO É CONDENADO
O deputado Nelson Meurer (PP-PR - Foto) foi condenado, na terça-feira (29), pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ambos os crimes foram investigados no âmbito da operação "Lava Jato", que apura esquema de corrupção na Petrobras. Meurer é o primeiro parlamentar com foro privilegiado a ser condenado pela Justiça. Por unanimidade, os 5 magistrados entenderam que o político recebeu, com a ajuda dos filhos, vantagens indevidas oferecidas pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. Além da pena de 13 anos, 9 meses e 10 dias, em regime fechado, Meurer deverá pagar R$ 265 mil de multa. Os filhos dele, Cristiano e Nelson Meurer, foram condenados apenas por corrupção passiva a 3 anos e 4 meses e a 4 anos e 9 meses, respectivamente. Ainda não há data para o cumprimento da pena.
DÉCIMO DIA DE PARALISAÇÃO TEM CAMINHONEIRO MORTO
Com o movimento dos profissionais perdendo força, aumentaram os registros de violência contra caminhoneiros, na quarta-feira (30), em todo o Brasil. Motoristas que decidiram retomar os trabalhos foram alvos de intimidação por outros participantes da manifestação. Em Vilhena, no estado de Rondônia, um caminhoneiro que passava por um trecho de paralisação foi atingido por uma pedra e acabou morrendo. O suspeito foi preso. Outra pessoa foi presa no interior de São Paulo por coagir profissionais que insistiam em voltar ao trabalho. Em Roraima e Santa Catarina também foram registrados episódios de violência. No mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal estipulou prazo para 96 transportadoras autuadas pagarem as multas referente aos bloqueios. O valor total é de R$ 141 milhões. Em pesquisa do Jornal "Folha de São Paulo", 87% dos entrevistados foram a favor das manifestações.
PETROLEIROS SUSPENDEM GREVE APÓS DECISÃO DO TST
A Federação Única dos Petroleiros orientou os 13 sindicatos da categoria a suspenderem a greve na quinta-feira (31). A paralisação começou um dia antes e considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho. O órgão arbitrou uma multa diária de R$ 500 mil, posteriormente reajustada para R$ 2 milhões, forçando a categoria a encerrar a greve. A decisão atendeu o pedido da Advocacia Geral da União, que classificou a paralisação como "abusiva". A entidade pediu um valor maior para a multa (R$ 5 milhões). A FUP, porém, afirmou se tratar de uma suspensão momentânea, enquanto preparam uma paralisação por tempo indeterminado. A categoria se mostrou solidária a reivindicação dos caminhoneiros e protestou contra os preços de gás e combustíveis, além de pedirem a saída do então presidente da estatal, Pedro Parente.
PRESIDENTE DA PETROBRAS PEDE DEMISSÃO
Pedro Parente (Foto) pediu o desligamento da estatal na sexta-feira (1), através de carta enviada ao presidente Michel Temer. No documento, Parente afirmou que sua decisão é "irrevogável" e que sua presença deixou de ser positiva para a Petrobras. Quase que imediatamente após o anúncio, as negociações de ações da empresa foram suspensas. No mesmo dia, o Conselho de Administração se reuniu e anunciou Ivan Monteiro como novo presidente da petroleira, fragilizada após 11 dias de greve dos caminhoneiros, em função dos valores cobrados pelo diesel. O mercado recebeu com otimismo o novo líder da estatal. Pedro Parente assumiu o cargo no dia 1º de Junho de 2016, após Temer chegar ao poder. Ele também foi ministro da pasta de Minas e Energia no governo de Fernando Henrique Cardoso.
NOVO PRIMEIRO MINISTRO TOMA POSSE NA ESPANHA
Pedro Sánchez (Foto) fez seu juramento e assumiu o posto de presidente do Governo da Espanha, no sábado (2). O ato aconteceu no Palácio de la Zarzuela, próximo a Madrid, e teve a participação do rei Felipe VI e do antecessor na função, Mariano Rajoy. Uma das surpresas na posse de Sánchez foi a ausência de símbolos religiosos, tradição quebrada pelo fato dele se definir como ateu e defender o estado laico na Espanha. Ele ainda tem, entre futuras medidas, a proposta de retirar o estudo de religião do ensino público. O socialista de 46 anos foi eleito na sexta-feira, após ser escolhido pela maioria absoluta do Congresso espanhol. Sánchez já havia ocupado os cargos de vereador, deputado e era líder de oposição ao governo de Mariano Rajoy.
...E A PARALISAÇÃO COMEÇOU A PERDER FORÇA
Apesar do anúncio do Governo, uma parte dos caminhoneiros não aceitaram as propostas. Na segunda-feira (28), oitavo dia de greve, os postos de gasolina continuaram com pouco abastecimento e muitas filas. Também houve diminuição das frotas de ônibus em muitas capitais. Hospitais reduziram os atendimento, enquanto escolas de 13 estados suspenderam as aulas. A informação de que movimentos políticos se infiltraram entre os profissionais para tentar derrubar o Governo começaram a ganhar força e muitos caminhoneiros retornaram as atividades. Muitos deles sendo ameaçados e impedidos de voltar ao trabalho. Fortaleza foi um dos primeiros estados a ter o abastecimento de combustível normalizado.
PRIMEIRO RÉU DA "LAVA JATO" COM FORO É CONDENADOO deputado Nelson Meurer (PP-PR - Foto) foi condenado, na terça-feira (29), pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ambos os crimes foram investigados no âmbito da operação "Lava Jato", que apura esquema de corrupção na Petrobras. Meurer é o primeiro parlamentar com foro privilegiado a ser condenado pela Justiça. Por unanimidade, os 5 magistrados entenderam que o político recebeu, com a ajuda dos filhos, vantagens indevidas oferecidas pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. Além da pena de 13 anos, 9 meses e 10 dias, em regime fechado, Meurer deverá pagar R$ 265 mil de multa. Os filhos dele, Cristiano e Nelson Meurer, foram condenados apenas por corrupção passiva a 3 anos e 4 meses e a 4 anos e 9 meses, respectivamente. Ainda não há data para o cumprimento da pena.
DÉCIMO DIA DE PARALISAÇÃO TEM CAMINHONEIRO MORTO
Com o movimento dos profissionais perdendo força, aumentaram os registros de violência contra caminhoneiros, na quarta-feira (30), em todo o Brasil. Motoristas que decidiram retomar os trabalhos foram alvos de intimidação por outros participantes da manifestação. Em Vilhena, no estado de Rondônia, um caminhoneiro que passava por um trecho de paralisação foi atingido por uma pedra e acabou morrendo. O suspeito foi preso. Outra pessoa foi presa no interior de São Paulo por coagir profissionais que insistiam em voltar ao trabalho. Em Roraima e Santa Catarina também foram registrados episódios de violência. No mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal estipulou prazo para 96 transportadoras autuadas pagarem as multas referente aos bloqueios. O valor total é de R$ 141 milhões. Em pesquisa do Jornal "Folha de São Paulo", 87% dos entrevistados foram a favor das manifestações.
PETROLEIROS SUSPENDEM GREVE APÓS DECISÃO DO TST
A Federação Única dos Petroleiros orientou os 13 sindicatos da categoria a suspenderem a greve na quinta-feira (31). A paralisação começou um dia antes e considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho. O órgão arbitrou uma multa diária de R$ 500 mil, posteriormente reajustada para R$ 2 milhões, forçando a categoria a encerrar a greve. A decisão atendeu o pedido da Advocacia Geral da União, que classificou a paralisação como "abusiva". A entidade pediu um valor maior para a multa (R$ 5 milhões). A FUP, porém, afirmou se tratar de uma suspensão momentânea, enquanto preparam uma paralisação por tempo indeterminado. A categoria se mostrou solidária a reivindicação dos caminhoneiros e protestou contra os preços de gás e combustíveis, além de pedirem a saída do então presidente da estatal, Pedro Parente.
PRESIDENTE DA PETROBRAS PEDE DEMISSÃOPedro Parente (Foto) pediu o desligamento da estatal na sexta-feira (1), através de carta enviada ao presidente Michel Temer. No documento, Parente afirmou que sua decisão é "irrevogável" e que sua presença deixou de ser positiva para a Petrobras. Quase que imediatamente após o anúncio, as negociações de ações da empresa foram suspensas. No mesmo dia, o Conselho de Administração se reuniu e anunciou Ivan Monteiro como novo presidente da petroleira, fragilizada após 11 dias de greve dos caminhoneiros, em função dos valores cobrados pelo diesel. O mercado recebeu com otimismo o novo líder da estatal. Pedro Parente assumiu o cargo no dia 1º de Junho de 2016, após Temer chegar ao poder. Ele também foi ministro da pasta de Minas e Energia no governo de Fernando Henrique Cardoso.
NOVO PRIMEIRO MINISTRO TOMA POSSE NA ESPANHAPedro Sánchez (Foto) fez seu juramento e assumiu o posto de presidente do Governo da Espanha, no sábado (2). O ato aconteceu no Palácio de la Zarzuela, próximo a Madrid, e teve a participação do rei Felipe VI e do antecessor na função, Mariano Rajoy. Uma das surpresas na posse de Sánchez foi a ausência de símbolos religiosos, tradição quebrada pelo fato dele se definir como ateu e defender o estado laico na Espanha. Ele ainda tem, entre futuras medidas, a proposta de retirar o estudo de religião do ensino público. O socialista de 46 anos foi eleito na sexta-feira, após ser escolhido pela maioria absoluta do Congresso espanhol. Sánchez já havia ocupado os cargos de vereador, deputado e era líder de oposição ao governo de Mariano Rajoy.
Fontes: G1, Bol.
Fotos: Nelson Meurer (Viola Junior / Câmara de Deputados); Pedro Parente (Extraída do site "Toda Bahia"); Pedro Sánchez (Reuters).
Fotos: Nelson Meurer (Viola Junior / Câmara de Deputados); Pedro Parente (Extraída do site "Toda Bahia"); Pedro Sánchez (Reuters).
Comentários
Postar um comentário